sábado, 9 de abril de 2011

Quase dois anos sem TV

Descobri uma maneira de contornar o problema que talvez a maioria das pessoas têm com datas importantes... Agora eu comemoro os "quases". Isso me dá um nível de confiança de uns 3 sigma na data em questão. Por exemplo, nesse post comemoro "quase 2 anos sem TV". Claro, esse método ainda pode ser aperfeiçoado. O próximo nível é passar a comemorar o "por volta de". Esse improvement é importante porque ele libera você da necessidade de saber se a data já passou ou ainda está por vir. Quando comemoro "quase 2 anos sem TV", tenho que saber que a data ainda está por vir... Que dificultoso, não? Imaginem que beleza seria poder comemorar "por volta de 3 anos de namoro" etc etc... Se essa idéia pegar, acho que sou um digno concorrente ao prêmio nobel da paz.

 Mas voltando ao assunto, desde que me mudei não tive mais interesse em ter uma TV. Há muito tempo já tinha consciência que assistir TV era uma tremenda perda de tempo e que a programação da maioria esmagadora das emissoras é um insulto à inteligência dos telespectadores. Mas sabe como é... estou ali almoçando, jantando... ligo a TV só pra ficar ouvindo algo, ver as notícias, talvez um jogo etc etc... e nessa você vai virando meio que um escravo dessa caixinha maldita. Maldita não porque "é coisa do demônio", como algumas religiões (igualmente malditas..) pregam, mas sim porque você é inundado por opiniões e informações de forma totalmente passiva, totalmente distorcidas e tendenciosas, o que é um grande perigo, se você não tem a capacidade de identificá-las e filtrá-las, como é o caso da maioria da população. Quando vou na casa dos meus pais, tenho meu momento de recaída e por curiosidade sempre ligo a TV e vejo o que está passando. É aí que vejo o quanto minha vida melhorou sem esse lixo que nos empurram goela abaixo... Programas toscos, novelas ridículas, jornalismo manipulado, filmes pipoca... É isso que oferecem pra grande massa, e ela a isso se acostuma. Com a internet, hoje em dia é possível você deixar de lado essa passividade nociva e interagir de maneira ativa com a informação disponível no mundo. Buscar o que você gosta, na hora que você pode ou quer, sem virar escravo das grades de horário das emissoras. Notícias? Correm mais rápido pela web do que pela TV, sem dúvida. Chegamos a um patamar onde a tradicional TV já não é mais necessária para quem já possui um meio de acesso razoável à internet. Só falta vontade para se libertar desse vício pernicioso.

 Até a próxima!

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